Eu sempre achei que nunca fosse conseguir amar ninguém, ou que o amor só aparecia para as pessoas mas fracas, que se deixam levar por qualquer coisa. Mas de alguma forma eu sabia que quando amasse iria me machucar demais. O amor é um sentimento com de sentir, é , mas muitas vezes ele nos fere, acho que é porque quando a gente ama ficamos mas frágeis e dependentes da pessoa que amamos. Sempre via minhas amigas chorando porque amava o cara e ele não tava nem ai pra elas ou até mesmo amigos tristes também aliás homens também podem amar. Até que eu aprendi que não sou eu que escolho quem vou amar, ou quando vou amar alguém, porque não tem como forçar seu coração a amar ninguém, porque eu tentei fazer isso e quebrei a cara algumas vezes e acabava sofrendo não pelo fato de não conseguir, porque eu sabia que Deus tinha separado alguém para mim, mas sim por brincar com sentimentos de pessoas que não tinham nada haver com o que eu não conseguia sentir, o amor. Nunca acreditei em amor à primeira vista, mas sei que no primeiro instante em que olhei para Carlos Phillipe senti algo dentro de mim, não sei explicar o que foi, só sei que foi tipo um monte de sentimentos dentro de mim, não propriamente amor, mais uma mistura de desejo, mistério, dúvida, prazer, eu mal o conhecia, mas queria saber tudo sobre ele. Até que percebi que algo mas forte do que eu me levava sempre a ele. Sempre tive medo de sofrer quando amasse alguém mas só sabemos o que no final dará se nos arriscarmos e então decidi me arriscar o que era apenas um desejo foi se tornando uma paixão. Aprendemos juntos, erramos juntos, se um chora o outro também, se um sorrir o outro também sorrir, se um fica doente o outro também fica, ou seja, tanto nos momentos bons quanto nos momentos ruins estamos juntos e misturados. É o que era apenas uma paixão se tornou o amor da minha vida, o primeiro e tomara que seja o único.
Andressa Carneiro
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